Dona Geralda Cardoso Santana e seu filho José do Patrocínio Fernandes Lima, moram em uma comunidade que passa por muitas dificuldades com acesso a água.A comunidade rural de riachinho do município de Januária foi beneficiada pelos programas da articulação do semiárido (ASA). Possuem uma produção orgânica, sem uso de agrotóxico ou qualquer veneno, e vendem na feira livre de Januária e Tejuco.

A trajetória começa em 2002, na comunidade Vereda das Palmeiras, município de Ibiracatu no norte de Minas Gerais, onde um grupo de 15 famílias viviam em um vilarejo, a beira de uma estrada e tinha como meio de vida o trabalho migratório/sazonal nos cafezais do Sul do Estado. Em 2002 através do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Varzelândia (STR Varzelândia) em parceria com o Instituto Marista de Solidariedade (IMS) foi construído o projeto de criação dos porcos que tinha como objetivo melhorar a qualidade de vida e segurança alimentar dos agricultores e agricultoras, além de buscar alternativa de permanência da juventude no campo.

Santino Lopes de Araujo é casado com Maria Cristina de Oliveira Araujo, seus filhos Dayane Aparecida, Sandy, José Uilton, Verônica, Gabriela e Rafaela. O aparelho é artesanal, feito todo a mão e o conhecimento e sabedoria para fazê-lo veio de Nossa Senhora, Santino diz que é mero instrumento da vontade dela.A bomba é uma das soluções e incentivos para que a comunidade acabe com a prática de desmate e carvoaria e retome a produção, ela enche ¢até uma caixa por dia Nossa Senhora é quem vê a quantidade de água conforme a necessidade da pessoa+. A mudança de vida das pessoas é visível é eficaz, as pessoas tiram a água de beber e produzir seus alimentos.

Está é a história de Ademir Alves de Almeida e Luciléia Alencar Cordeiro Almeida e seus filhos Luana Kivya e Ryan que vivem no assentamento Betânia no município de Varzelândia.O acesso a água para o Projeto de Reforma Agrária. Mesmo com todas estas parcerias a assentamento enfrentava um desafio para fazer o projeto de reforma agrária sair do papel e garantir a cidadania dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, a água. Todo o assentamento teve problema com a água tanto pela distância quanto pela saúde por ser muito calcária. A Cáritas Diocesana de Januária em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Varzelândia veio com projetos de captação de água da chuva para beber e cozinhar pelo Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). O CAA chegou com cursos de agroecologia para técnicas de produção adaptadas as condições climáticas do semiárido.

Em Bonito de Minas norte de Minas Gerais na comunidade de Varzea da Manga vive a família de João Rodrigues da Silva e Rita do Rosário Luz da Silva e seus onze filhos. Em 1996 o riacho que corria pela varzea da manga simplismente secou. A seca trouxe a escassez de alimentos. Rita Luz e João Grota não perdem as esperanças, acreditam que apesar das dificuldades o movimento religioso de devoção aos Três Reis Magos anima a viver no Semiárido.