

Com a chegada da cisterna de produção, Dona Gilvaneide deixou o trabalho doméstico e passou a investir em sua roça agroecológica, com mais saúde, autonomia e planos para reunir a família no campo. O acesso à água permitiu que Gilvaneide deixasse o trabalho doméstico para dedicar-se integralmente à sua propriedade. “Agora estou me dedicando só à minha terrinha, compensa muito mais”, celebra com alegria. Os impactos já são visíveis.
Quintal Forrageiro: inovação no agroecossistema de Bianca gera sustento, biodiversidade e resiliência

Na comunidade Tamanduá, município de Pilão Arcado, a jovem agricultora Bianca Brito iniciou uma jornada de experimentações com plantas de forrageiras. Tudo começou em 2013 no quintal de sua mãe. No ano de 2017, agora morando com seu companheiro Paulino Pereira na propriedade vizinha, Bianca deu início ao plantio de forragem em seu próprio quintal, Bianca introduziu 250 mudas de espécies como moringa, leucena, gliricídia e palma.
Cooperuaçu: o cooperativismo como estratégia coletiva de fortalecimento dos povos tradicionais do Cerrado

A Cooperativa dos Agricultores Familiares e Agroextrativistas do Vale do Peruaçu (Cooperuaçu) foi fundada, em 2016, na Comunidade de Areião, no Vale do Peruaçu, em Januária (MG). Hoje, são 65 cooperados de 16 comunidades de povos tradicionais da região que juntos se dedicam ao extrativismo vegetal sustentável e beneficiamento de frutos do Cerrado.
Participação da Juventude Rural é fundamental para fortalecer famílias e territórios

Com o protagonismo da jovem Tamires, a família fortaleceu a produção agroecológica e a organização coletiva, mostrando como o envolvimento da juventude transforma e une gerações no campo. A propriedade da família é referência na produção agroecológica e exemplo de como a troca de saberes entre gerações fortalece a agricultura familiar.
Bahia Ano 18• nº 2651 Abril/2025 Campo Alegre de Lourdes Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Família Lacerda abraça a Luta Coletiva e transforma sua realidade

A família Lacerda faz da agroecologia um modo de viver e resistir no semiárido. Com união, técnica e afeto, produzem com diversidade e garantem renda e qualidade de vida no campo. o casal Leandro e Kátia Lacerda, com as filhas Alana e Akira, mostra como a organização comunitária, a incidência política e a valorização do conhecimento local são fundamentais para construir territórios fortes e resilientes.