
A convivência com a seca está se tornando uma feliz realidade para cerca de 300 mil pessoas em nove estados brasileiros. Moradores das regiões castigadas encontraram na tecnologia social Cisternas de Placas uma maneira eficiente e de baixo custo para armazenar água da chuva por 8 meses. A metodologia é um exemplo de ideia simples que pode transformar histórias de vidas, como a da família de Francisca Cláudia Leitão Matos, moradora da comunidade Vertente, em Apuiarés (CE), a 132 km de Fortaleza.
13.06.2014"Transposição do São Francisco não democratiza a água no semiárido"Site - Carta Capital
Obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento, o projeto de integração do rio São Francisco acumula anos de atraso. As obras foram iniciadas em 2007, com o objetivo de levar água para 390 municípios do semiárido nordestino, mas as previsões de entrega do eixo norte (em 2010) e do eixo leste (2012) não se concretizaram. Hoje, a transposição segue sendo uma zona desconfortável para o governo federal, que sofre críticas não apenas pelo atraso, mas pela realização da obra.
11.06.2014Cisternas garantem água e mudam vidas no Semiárido, diz ASASite - Agência Brasil
Antes de a cisterna ser construída no terreno da casa de Francisca Leitão Matos, da comunidade de Vertente, em Apuiarés (CE), ter acesso à água era difícil. “A gente não tinha água boa e de qualidade para tomar, não tinha como você guardar aquela água que chegava no inverno. Ela acabava e você ficava sem”, relata Francisca, que tinha que andar quilômetros para conseguir água para beber e cozinhar.
10.06.2014No semiárido, população deixa de combater a seca para conviver com elaSite - Carta Capital
No semiárido nordestino, o trato da seca vem mudando ao longo dos últimos anos. Se antes a população combatia o fenômeno, agora se vê diante de uma nova proposta política: a convivência com a seca. Há oito anos, Aparecida dos Santos recebeu uma cisterna para armazenar água em sua residência. Até então, era preciso andar cerca de três quilômetros para buscar água para ela e os quatro filhos. Aos 39 anos, Aparecida lembra que a infância inteira foi assim na cidade de Ipirá, na Bahia, a cerca de 200 quilômetros de Salvador: "A gente ia buscar água de bode, como a gente chama. É água barrenta, que a gente tinha que filtrar e ferver. Mas esse era o jeito: pegar água com balde e voltar carregando na cabeça", diz ela.
10.06.2014IRPAA inicia comemorações dos 25 anos de convivência com o SemiáridoSite - Blog Salão Juazeiro
Lançamento das celebrações do 25 anos do Instituto Regional da Requena Agropecuária Apropriada (Irpaa), aconteceu na tarde da última terça-feira (04), em Juazeiro, com a presença de mais de 800 pessoas, entre elas agricultores, familiares, representantes de organizações sociais, igreja católica, sócios e colaboradores do Irpaa, parceiros, universidade, movimentos sociais, entre outros de instituições sociais e públicas. “Estamos comemorando 25 anos de Convivência com o Semiárido”, disse o presidente Irpaa, Haroldo Schistek, durante a celebração.