
Neste último dia (15) do V Encontro de Agricultoras e Agricultores experimentadores, uma comissão formada por jovens camponeses/as do Semiárido entregaram nas mão do coordenador da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Alexandre Pires, uma carta política que destaca o importante papel que os/as jovens têm desempenhado para o fortalecimento da agroecologia e da convivência com o Semiárido. O documento denuncia ainda, as perdas de direitos, a falta de políticas públicas para as juventudes do campo e ameaça à vida causada sobretudo, pela exclusão e/ou invisibilidade da juventude camponesa, negra e LGBT. No sentido do anúncio e da denúncia, ao entregar a carta, os/as jovens solicitaram o comprometimento das organizações que fazem a ASA no sentido de apoiar e contribuir com as lutas das juventudes.
A seguir confira a Carta Política:
Nós, jovens do semiárido brasileiro, reunidos/as no V Encontro de Agricultores e Agricultoras Experimentadores/as, apresentamos a carta política das juventudes do semiárido, construída pelas juventudes composta de diversas etnias e gêneros, unidas para afirmar o valor e a importância das juventudes rurais para construção do futuro da agricultura familiar e a convivência com o semiárido. Diante do contexto político em que se encontram os projetos voltados para as juventudes, percebemos o quão necessário se faz afirmar a garantia da nossa permanência no semiárido vivo, que vive em descaso mediante perdas de direitos e retrocessos com o avanço do machismo, do patriarcado, do racismo, da homofobia, da intolerância religiosa, e do crescente conservadorismo que impõe seu padrão de vida, nos barrando de sermos e vivermos tal qual podemos.
Clique aqui e leia a carta na íntegra
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