Acervo

Conta a experiência da família de Antônio e Dalci de Souza que com suas duas filhas vem tentando avançar no aproveitamento integral da propriedade, desenvolvendo um cultivo diversificado de frutíferas, uma horta, lavouras e criação de gado e pequenos animais.

Relata a experiência das famílias de Eurídes Dourado e Alzira Rosa de Almeida no desenvolvimento da apicultura em suas propriedades com o apoio do Movimento de Mulheres Camponesas.

Mulheres da Comunidade de Capoeira do Milho, no município de Varzea da Roça, na Bahia, estão melhorando a vida a partir da produção de biscoitos feitos da fécula da mandioca. Em março de 2008, oito mulheres formaram o grupo de produção Casa do Biscoito. Com a ajuda da associação dos moradores, conquistaram uma cozinha com forno e utensílios. Hoje, geram renda e melhoram as condições de vida da familia, e ajudam na segurança alimentar nas escolas, já que o biscoito é distribuído para a alimentação escolar através da prefeitura.

Com a consquista da terra a familia de Seu Zé Félix e Dona Joana cultiva ao redor do açude uma diversidade de hortaliças com um plantio agroecológico garantindo a qualidade alimentar e o sustento da casa.

As feiras agroecológicas acontecem desde 2004 em Cajazeiras e começaram a ter maior visibilidade a partir da sua expansão para outras cidades com o apoio da CPT e CAAASP. Os agricultores/as se interessaram em comer e vender um alimento saudável. Inicialmente produziram para o consumo próprio, mas com a crescente produção viram a necessidade de comercializar o excedente.

Incentivados pelo trabalho da Catequese Familiar de Solânea-PB, em 2003, um grupo de agricultores/as das comunidades de Palma, Bom Sucesso e Goiana passou a se encontrar todas as segundas-feiras para aprender a ler e a escrever observando a natureza.

Conta a história de Enoque Alves, migrante do Ceará que deixou a zona urbana para viver no campo e criar bodes para sustento da família e complemento da renda familiar.

Antônio Jericó mantêm na sua propriedade uma área diversificada de culturas que garantem a segurança e a soberania alimentar e nutricional da família.Tudo através de uma prática agroecológica.

Oito mulheres da comunidade quilombola Tapuio, de Queimada Nova, vem se destacando pela produção do sabonete de aroeira. Elas encontraram na atividade um meio para aumentar a renda familiar e uma distração para a vida.

Marcelo e Severina contam como eles retiram do quintal de casa o alimento necessário para o sustento da família, na comunidade Lagoa dos Bois, município de Acauã. E como a chegada do P1MC melhorou a vida da família que agora tem mais tempo para outras atividades.

A jovem Josefa Fabiana Maria de Lima mora no Sítio Cipoais, no município de Bom Jardim, Agreste Setentrional de Pernambuco. Ela e sua família estão, desde 2005, envolvida na prática da produção agroflorestal e das dinâmicas comunitárias. Fabiana se formou no curso técnico de agropecuária familiar e agroecologia e ajuda a família na sua diversa produção agroecológica. A família também possui uma cisterna do P1MC e Fabiana é também instrutora dos cursos de Gerenciamento de Recursos Hídricos na região.

A família dos agricultores/as João Ribeiro da Silva Filho e Josefa Pereira da Silva Ribeiro mora no município de Bom Jardim, Agreste Setentrional de Pernambuco. Eles trabalham com agrofloresta e tem uma produção bastante diversificada. No início da produção agroecológica foram bastante criticados pelos vizinhos, mas, hoje, aproveitam toda a produção para alimentação da família. O excedente comercializam na feira agroecológica de Bom Jardim e para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A família dos agricultores/as Israel José da Cruz e Maria do Socorro mora no município de Vertente do Lério, Agreste Setentrional de Pernambuco. Desde 2005 iniciaram um trabalho com agroecologia, a partir da assessoria do Centro Sabiá e da mobilização do P1MC na comunidade onde moram. Hoje, a família tem uma produção bastante diversa e alia o trabalho com a criação animal.

O jovem Joel Manoel de Oliveira mora com seus avós no município de Bom Jardim, Agreste Setentrional de Pernambuco. Há três anos começou o trabalho com agroecologia na propriedade da família, através da mobilização do Centro Sabiá com o P1MC na comunidade. Além disso, Joel acessou o Fundo Rotativo Solidário para fortalecer o trabalho com criação animal.

A família dos agricultores/as João Ribeiro da Silva Filho e Josefa Pereira da Silva Ribeiro mora no município de Bom Jardim, Agreste Setentrional de Pernambuco. Eles trabalham com agrofloresta e tem uma produção bastante diversificada. No início da produção agroecológica foram bastante criticados pelos vizinhos, mas, hoje, aproveitam toda a produção para alimentação da família. O excedente comercializam na feira agroecológica de Bom Jardim e para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A família dos agricultores/as Maria Joelma Pereira da Silva e Roberto Pereira mora no município de Cumaru, Agreste pernambucano, desde que nasceram. Em 2003, motivados por intercâmbio de experiência, eles implantaram uma agrofloresta na propriedade. Hoje, eles também têm experiência de criação animal, fortalecida com o acesso ao Fundo Rotativo Solidário a partir de assessoria do Centro Sabiá.

Edivânia da Silva é uma jovem de 20 anos que mora na comunidade de Cipoais, em Bom Jardim, Agreste Setentrional de Pernambuco. Ela mora com sua família que tem uma produção agroecológica bem diversa. O envolvimento da família com as práticas agroecológicas se deu através do Centro Sabiá, a partir da mobilização do P1MC na região. hoje a família possui também uma cisterna-calçadão que contribui para a produção dos alimentos.

A família da agricultora Vanusa Gomes Barbosa mora no Sítio Feijão II, no município de Bom Jardim, Agreste Setentrional de Pernambuco, e desenvolve um sistema de agricultura agroflorestal. Com essa produção, a família garantiu uma alimentação mais saudável, além do envolvimento de Vanusa nas dinâmicas comunitárias e uma agricultora multiplicadora. Além disso, a família trabalha com a criação de animais.

O jovem agricultor Jeová Pereira da Silva mora na comunidade de Pedra Branca, no município de Cumaru, Agreste Setentrional de Pernambuco. Como filho de agricultores/as, o jovem sempre dedicou sua vida à agricultura. Há algum tempo foi estimulado pelo grupo de Agricultores/as Agroecológicos de Pedra Branca e Queimadas a praticar a agroecologia. Além disso, Jeová participa de outras dinâmicas na sua comunidade, através do projeto de Fundo Rotativo Solidário, com foco na criação animal. Além disso, a família de Jeová tem uma cisterna-calçadão que contribui para a sua produção.

A família dos agricultores José Estevão de Lima e Maria Irene da Silva mora com seus seis filhos em Tacaimbó, Agreste Central de Pernambuco. A família ao longo dos anos vem conquistando algumas tecnologias sociais que contribuem para a vivência e permanência no Semiárido. Tecnologias como as cisternas de captação de água da chuva do P1MC e do P1+2, além do biodigestor para produção de gás de cozinha.

A família do casal de agricultores Luiz Gonzaga Moura e Maria José da Silva Moura moram no município de Lagoa dos Gatos, Agreste Central de Pernambuco. A família tem uma produção bem diversificada, que garante a alimentação da família. A produção é orgânica e a diversificação da produção trouxe uma melhoria de renda.

O casal de agricultores Oliveira Cândido da Silva e Alzira de Lima Silva residem em Sertânia, sertão do pajeú de Pernambuco. A família adota práticas agroecológicas, com a diversificação da produção e tem investido no algodão agroecológico, a partir de assessoria do Centro Sabiá. Além disso possuem cisternas da ASA.

O agricultor Luis Eleutério de Souza e sua esposa Josefa Gonçalves da Costa moram em Cumaru, Agreste Setentrional de Pernambuco. A família investe na criação de animais e na produção agroecológica para consumo da família e comercialização, com assessoria do Centro Sabiá. Eles também beneficiam os alimentos para agregar valor na comercialização. A família possui uma cisterna do P1MC e uma barragem subterrânea construída com recursos próprios.

A agricultora Maria Ivanilda Torres mora em São Caetano, Agreste Central de Pernambuco. Desde que a mobilização dos programas da ASA chegaram ao município, em 2003, ela começou a enxergar o lugar onde mora com outros olhos e percebeu que é possível viver no local. A família possui cisterna do P1MC. Mas foi com a chegada da cisterna do P1+2 que começou a produzir seus próprios alimentos e livres de agrotóxicos.

O casal de agricultores José Gomes da Silva, conhecido como Dedé de Biu Novo, e Josefa Barbosa da Silva, mais conhecida como dona Nana, moram no muncípio de Casinhas, Agreste Setentrional de Pernambuco. Há alguns anos que já investem na produção agroecológica e criação de animais, mas com a chegada da cisterna-calçadão a produção de alimentos da família foi fortalecida.

O casal de agricultores Genilza Maria da Silva Pereira, de 21 anos, mais conhecida como Daíza, e Givanilson Pereira da Silva, de 30 anos, mora no município de Cumaru, Agreste Setentrional de Pernambuco. Na propriedade de um hectare e meio, o casal pratica a agroecologia desde 2005, a partir de assessoria do Centro Sabiá. Eles também tem um banco de sementes e uma produção bastante diversa. A família também possui cisterna-calçadão.

O agricultor João Pereira da Silva trabalhou por muitos anos para outras pessoas, inclusive passou um tempo na cidade de São Paulo no Sul do País. Mas dcidiu voltar à sua terra e investir na sua produção. E foi incentivado por agricultores e agricultoras da comunidade a produzir agroecologicamente e com isso teve bons resultados. Hoje ele possui uma grande diversidade de alimentos produzidos na propriedade e conquistou também uma cisterna calçadão que fortalece a produção.

Quintal produtivo: qualidade de vida e fonte de renda

Qualidade de vida, educação e cidadania foram algum dos resultados gerados pela luta do povo indígena Xukuru de Ororubá. Depois de anos de batalha, eles conseguiram o acesso à terra e puderam estabelecer uma vida produtiva e de respeito ao meio ambiente, denominada pela comunidade de filosofia do bom viver.

Quintal produtivo: qualidade de vida e fonte de renda

O cultivo de frutas que alimenta famílias da comunidade Choró Limão foi possível com a implementação da barragem subterrânea. Com a água que fica no subsolo durante todo o ano, agricultores e agricultoras cultivam banana, acerola, coqueiro, melancia, entre outras.

No Juazeiro do Quitó, em Massapê, a família do seu Helvécio tem água fresquinha dentro de casa, para beber e cozinhar e agora para plantar. Feijão, macaxeira e hortaliças são alimentos que não faltam mais na mesa de casa. E a família agora investe na apicultura.

Na comunidade Retiro de Baixo, em Simões, os moradores vem colhendo os frutos da organização em associação. O mel garante uma boa renda para as famílias e a horticultura é vendida com êxito para os programas de abastecimento dos governos.

Ao conceituar o desenvolvimento sustentável como aquele que garante o sustento da família e o da terra ao mesmo tempo, o agricultor Ailton revela a sabedoria do campo e a vontade de ter um meio ambiente equilibrado. A sua agrofloresta garante frutas e verduras o ano todo para a família, além de alimento para os animais.

O agricultor Camilo experimenta o sistema de irrigação por gravidade na sua horta junto ao calçadão. O sistema é simples e de bombeamento manual. Criatividade que tem também para o artesanato em madeira. O cofrinho que guarda a esperança para a família foi feito por suas próprias mãos.

O casal Ana e Joãozinho agradece diariamente a vinda da água para a propriedade conde moram com filhos e filhas. A criatividade começou hã 12 anos na construção de uma barragem para garantir água do riacho que passa na propriedade.

No município de Padre Marcos, a agricultora Domiciana Maria Neta faz da horticultura uma fonte de renda e uma terapia ocupacional diária para envelhecer bem. Uma mandala ajuda a aproveitar bem a água na horta orgânica.

Em um hectare, Neto e sua família tem garantido alimentos de qualidade para consumo próprio. Eles cuidam de hortas e pomares no quintal de sua casa.

Sr. José Nobre é mais um homem trabalhador do nosso Sertão que luta por uma vida melhor e através da sua criatividade e das implementações da ASA, hoje, ele tira o sustento alimentar da sua família.

Diversidade de mudanças que transformou uma mulher que sentia vergonha de ser agricultora e hoje serve de exemplo para todos/as no Semiárido. Dona Edileuza é um produtora de queijo e cultiva várias plantas a partir da cisterna-calçadão.

A família de Dona Océlia mora na comunidade Uruá, município de Barreira. Com o acesso à terra, começaram a desenvolver uma experiência com hortaliças. Eles deixaram de comprar verduras e passaram a se alimentar com os produtos da área que não têm veneno e contribuem com a saúde. Dona Océlia quer ampliar os conhecimentos para enriquecer sua experiência. O sonho da família é de aumentar mais a produção, ter sua barraquinha para comercializar os produtos e não depender do comércio.

Dona Fátima é casada com Seu Elias e mora na comunidade Carnaúba, Ocara - CE. Com a cisterna-calçadão, do P1+2, Dona Fátima e sua família começaram a cultivar hortas e já sonham com a comercialização dos produtos para poder comprar outros mantimentos e viver melhor na sua comunidade.

Agricultoras da comunidade Manoel dos Santos, em Castelo do Piauí, beneficiadas com o P1+2 põem em prática o que aprenderam nos intercâmbios para as trocas de experiências e colhem os frutos plantados no quintal de casa.

O trabalho coletivo da criação animal na comunidade Boa Vista, no Quixadá - CE surgiu a partir das articulações comunitárias. Incentivadas pelos projetos, as famílias compraram carneiros, mas devido às necessidades, acabavam vendendo. Como não tinham tanto rendimento, passaram a criar cabras leiteiras, que alimenta as crianças do assentamento.

Dona Nerci junto à sua família atravessou grandes dificuldades durante épocas de fortes secas. Hoje, sua dedicação à agricultura é feita através de práticas agroecológicas de produção familiar. A partir desta experiência, ele começou a participar de espaços coletivos, como Associação Comunitária e Grupo de Mulheres da comunidade Morcego.

Através do projeto Juventude Rural, financiado pelo Petrobrás/Fome Zero em parceria com o Projeto Dom Helder Câmara, um grupo de quatro jovens vem gerando renda a partir da prática agroecológica. Seus produtos são comercializados na comunidade e tem contribuido para a soberania e segurança alimentar no local.

Beneficiados com a cisterna calçadão (tecnologia social) desde 2010, a família do seu Lopinho vem fortalecendo sua produção hortaliças, pequenos animais, roçado e fruteiras garantindo a qualidade da alimentação, tanto para os membros de sua família como para comunidade. Desta maneira, sua experiência torna-se espelho para outros moradores de Junco de Cima.

A organização comunitária de Exú espelha-se no trabalho desenvolvido pelo grupo de mulheres Meliponi-art, que produzem artesanato da palha de carnaúba. A persistência dessas mulheres tem trazido valorização e reconhecimento da cultura da carnaúba na região. O resultado é o fortalecimento da organização comunitária, autonomia das mulheres e geração de renda familiar.

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